sexta-feira, 18 de maio de 2012
Os passos solitários.
Me revelo vinda das sombras,
O temor se reflete nas faces "civilizadas",
Sussurros de repugnância
Pela minha face distorcida por lágrimas.
Pelas ruas sinistras
O toque do vento,
Saudação da noite.
Bem-vinda, criança.
Vislumbre a aurora obscura,
A intocável esperança.
Apaixonei-me pelo guardião da passagem,
Parecia-me distinta miragem.
Adoráveis garras envolvem minha pele morta,
Beijos quebrados
Envoltos em desejos,
Como se tivesse minha vida de volta.
Meu amor é uma Rosa com espinhos:
Se souber apreciar, encanta;
Se não souber tocar, machuca.
Rosa negra no leito noturno,
Seu toque soturno
Acalma o pulso...
Amável amargo.
Que vontade de tornar o momento eterno,
Apreciar e tocar suas doces cicatrizes,
Ser vigiada por seus olhos apaixonados
De um servo torturado.
Vá, lute o quanto puder.
O destino já nos fez marido e mulher.
Mesmo como alma vagante,
Amo-te e espero nosso último instante.
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Nossa! Mas que belo poema.
ResponderExcluirFascinante!
Já estou seguindo o teu blog minha cara.
Conheça o meu depois quando puder:
http://blackshadowuniverse.blogspot.com/
Bjos e até breve!
muito obrigada!
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