segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Pardal


Eu sou um pardal que não nasceu para ficar no ninho,
Nasci para voar livre entre os mundos,
Entre os horrores e as maravilhas.
Minhas asas coletam lágrimas,
Mortas ou vivas.

Ouço os sussuros da noite,
Os segredos das estrelas
Que nos ouvem chorar.

Ainda lembram da minha face?
Ainda lembram de quem eu realmente sou?
Meu semblante triste ainda reconhece
Tudo o que foi deixado pelo caminho.

Voarei então para o Norte,
Mesmo que o Sol não me aqueça mais.
Destino,
Me guie para longe
De onde não voltarei jamais.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O Fim Solene

Em meus sonhos monocromáticos
Minhas lágrimas de sangue quebram o silêncio.
Nuvens carregadas choram desespero,
Acordam a melancolia
E trazem as memórias de meus melhores momentos.

Ainda me lembro dos dias
Em que meu coração ardia em chamas,
Gritava súplicas insanas,
E agora é apenas um campo
De desejos sem vida.

Após anos de punição,
Eu testemunhei
O desaparecimento da esperança
De um mundo que dizia amar um "Deus".

A Mãe Natureza pode dar
E pode tirar de nós.
Ela não via mais motivos
Para abrigar seres como nós.

Nosso adeus foi marcado
Pela noite mais densa,
Pela chuva mais suave,
E o Sol foi dominado
Pelo eco do fim da existência.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Agradecimento

Olá todos! Hoje eu gostaria, primeiramente, de agradecer à todos os seguidores deste blog tão jovem, muito obrigada! Gostaria, também, de avisar que as postagens ficarão um pouco menos frequentes, pois a escola está tomando um pouco mais do meu tempo.  Eu adoraria interagir mais com vocês, por isso se tiverem alguma sugestão de assuntos sobre os quais quiserem saber mais, por favor, comentem e eu pesquisarei o máximo para postar aqui. Se quiserem conversar um pouco mais diretamente comigo, podem me seguir no twitter: @mayaradark. Beijos sangrentos à todos!

Caminhos

Dance
Sob o luar pálido.
Cante
A canção da sublime beleza.
Acolha
As sombras que rodeiam seu quarto.
Grite
A oração que não pode ser ouvida.
Vingue
Aquele que a vida lhe roubou.
Chore
Para regar o solo de sua lápide.
Navegue
Entre as ilhas infernais.
Enterre
O que morreria para defender.
Repouse
Nos sete palmos eternos.
Acorde
Depois que o Sol dormir.
Subjugue
O inimigo dos fracos.
Vença
E faça os falsos iluminados provarem sua lâmina.