segunda-feira, 11 de julho de 2011

Filha Perdida.


Rejeitada pelo Sol,
Um desejo imortal
Queima como um farol
Me revelando o verdadeiro mal.

Demônios tentam comprar meu destino
E nem mesmo um breu amigo
Me livra do eminente perigo.

Quando a esperança se evapora
Sou acolida pela Lua,
Então ouve-se um chamado
Ecoando do passado.

Faz-se o silêncio em memória dos deuses esquecidos
Enquanto a grande Vênus observa seus discípulos,
Porém a noite esconde as lágrimas silênciosas
E as damas em canções dolorosas.

Nomeada guerreira noturna
Confronto olhares vampíricos,
No meio desta aura soturna
Peregrinos pagãos entoam seus hinos.

Me diga,
Oh mãe Lua,
Me dê um sinal de compaixão
E toque para sempre meu frio coração.

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