quinta-feira, 30 de junho de 2011

Dedicatória Solitária


Como um fantasma vagando sem rumo,
Enquanto sombras emergem de todos os lados,
Aos olhos de todos eu sumo.

O céu chora em um dia sem esperança,
Lágrimas como a de uma criança pura.
É com pesar que observo sua lamentação
E avisto uma rosa na chuva.

Lhe pergunto
Em um dia fúnebre
Por que floresceu?
Me responde que foi plantada por um rapaz
Para uma dama que ainda não apareceu.
Só então percebo
Que o amor que eu buscava era o seu.

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