domingo, 5 de junho de 2011

Espera

Essas memórias remontam
Aqueles rostos que me assombram,
Anseio pelo dia em que você chegará
E com um toque me mortificará.

Teu doce veneno me causa desejo,
Invade e purifica teu ser
E te reflete tão vivo no espelho.

Eu anseio pelo descanço,
Como a luz invade o escuro,
A vida se apaga com a morte
E a noite implora pela manhã.

Teu corpo caminha para a luta,
Mas teu espírito permanece com aquela que te amou,
Aquela que é consumida pela dor da loucura,
Loucura pela idéia de nunca vê-lo outra vez.

Leve-a,
Toque-a,
Salve-a!
A eternidade nunca é o bastante
Para as almas que buscam redenção.

Um comentário:

  1. Lindo poema, gostei da maneira como expressou em palavras a melancolia e o desespero! O que se sente ao lê-lo é justamente isso, gostei da sensação que tais palavras me proporcionaram.
    Gostei do blog também, parabéns.
    Beijos

    Visite meu blog de contos,poemas e videos relacionados ao universo fantastico e sombrio.
    Relicário de Sangue
    http://sofiageboorte.blogspot.com/

    ResponderExcluir