Essas memórias remontam
Aqueles rostos que me assombram,
Anseio pelo dia em que você chegará
E com um toque me mortificará.
Teu doce veneno me causa desejo,
Invade e purifica teu ser
E te reflete tão vivo no espelho.
Eu anseio pelo descanço,
Como a luz invade o escuro,
A vida se apaga com a morte
E a noite implora pela manhã.
Teu corpo caminha para a luta,
Mas teu espírito permanece com aquela que te amou,
Aquela que é consumida pela dor da loucura,
Loucura pela idéia de nunca vê-lo outra vez.
Leve-a,
Toque-a,
Salve-a!
A eternidade nunca é o bastante
Para as almas que buscam redenção.
Lindo poema, gostei da maneira como expressou em palavras a melancolia e o desespero! O que se sente ao lê-lo é justamente isso, gostei da sensação que tais palavras me proporcionaram.
ResponderExcluirGostei do blog também, parabéns.
Beijos
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Relicário de Sangue
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