terça-feira, 20 de setembro de 2011

Despedida dos Prazeres


Um olhar
E a luz me deixará,
Um toque só
E minha pele se reduz à pó,
Uma inspiração
E meu ar vai me envenenando
Até meu coração.

O que há de errado em meu ser?
Se lhe encontrasse,
O que poderia lhe dizer?
Meu Sol se apaga lentamente
Pra repousar em minha alma eternamente.

Nunca mais beijar-te a boca,
Esta que foi calada para sempre.
Nunca mais tocar-te o corpo,
Nem te sentir tocar-me o ventre.

Silênciosa,
Intensa
E eterna
É a despedida que nos vela.

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