
Na solidão do meu mundo
Penso se terá amanhã,
Se irei encarar as pessoas
Que me encaram com desprezo.
Então, de uma fossa profunda,
Sobe um sino a tocar
Com um som sepulcral
Anunciando meu fim.
Hoje, durmo sobre uma cama macia e quente,
Mas talvez amanhã
Será sob uma cama dura e fria,
Onde durmirei...
Durmirei para sempre
No sono mais lindo
E talvez, quem sabe,
Sonhando o sonho mais perfeito.