Com a paz e tranquilidade que nunca tive,
Pois meus olhos se acostumaram à penumbra
Da eterna noite em que vive.
Avisto uma figura imponente,
Será uma armadilha da minha mente?
Será apenas ilusão?
Uma mera aparição?
Ou a Dama de Preto que me espera?
Suas mãos geladas,
Porém acolhedoras,
Me guiam por estradas desconhecidas,
Onde deixo as agonias,
E lá elas permanecem esquecidas.
Passamos por uma estrada de fogo,
Mas ela me protege das chamas malditas
Com seu manto negro...
E eu saio sem feridas.
O destino não é tão importante quanto a jornada,
Parece chegar ao fim essa caminhada.
Em um abraço cercado por suas asas
Eu adormeço sob seu olhar gentil
Em um sonho eterno
Abitado por tantas almas.
Nunca vi o rosto por baixo daquele capuz,
Mas pude sentir seu olhar de satisfação.
Ela terminou seu trabalho por enquanto,
Até ter que ceifar outro coração.
Não trocaria a companhia da escuridão,
Da noite e do silêncio por nenhum sonho colorido,
Essas companhias mantiveram minha sanidade intocada,
Enquanto a vida arrancava minha última lágrima.
Adorei seu poema nobre Lady!
ResponderExcluirbelíssimo!
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Agradeço sua adorável visita ao SILENCE.
é sempre bem vinda por lá.
Até breve Srta!